E no fim da estrada, em meio a grandes árvores,
se perde na penumbra sua estrutura, já sem cor, desbotado,
se desmanchando com o tempo.
Ao se aproximar gritos abafados ecoam, as folhas mortas tremulam
ao se aproximar da entrada, a grande porta velha mal fechada,
Muitos se aproximam, poucos se adentram a meio a pouca luz que ali reside.
Vultos, imagens e grunhidos ecoam pelo salão, nos corredores
as vozes ficam mais fortes, parecem gritar em seus ouvidos...
... são gritos de terror, desespero e socorro, sente um súbito gelar no ar...
Nada tão feio de se ver, ao fim daquele caminho, uma janela quebrada
uma pequena claridade aparece, se tiver coragem de se aproximar poderá ver.
Um mundo onde brilham as cores, estranho de se imaginar...
não se pode ver, nem mesmo tocar...
Por trás de olhos tristes, tudo pode acontecer...
um mundo sombrio em sua casca de beleza...
Â.A.
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