domingo, 3 de agosto de 2014

Alone


Caminha desolado, as ruas já sem vida,
o vento frio da madrugada o abraça.
Seus olhos vidrados, já sem vida, refletem um passado feliz...
em sua mão uma rosa, suas pétalas dançam no ritmo de seus lentos passos.
Levanta a cabeça, procura pelas estrelas, pela lua...
mas hoje o céu está negro, está vazio, como seu coração...
pela rua uma trilha de pétalas cobre seu caminho.
A cada pétala que cai, uma lágrima banha seu rosto,
lágrimas de sangue brotam de seus dedos, se misturam ao belo vermelho das pétalas.
A dor de sua pele sendo rasgada,
não se iguala a dor de ter espinhos rasgando seu coração...
 

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